António Supeia fez este apelo no último domingo em Pemba durante a cerimônia do dia internacional do enfermeiro, onde disse que, apesar dos desafios que se regista no escassez dos recursos, é preocupação e responsabilidade do governo garantir a melhoria das condições de trabalho desta classe, garantindo que não falte equipamento de proteção individual para o desempenho seguro das actividades da assistência, bem como outros insumos que garantam o melhor desempenho de uma determinada a especialidade, delicadeza e complexidade do trabalho.
Daí que, apela os enfermeiros para que lutem contra todos os males que atentam ao bom nome da classe, como é o caso de desvio dos produtos de saúde, uso irracional dos recursos do estado, as cobranças ilícitas, e indiferença no atendimento ao próximo.
"Queremos aqui reconhecer, o valor e o vosso imprescindível trabalho. Reconhecemos a existência de centena de milhares de profissionais de enfermagem que se dedicam e amam a profissão dando o melhor de si para assistência a nossa população, contudo, não podemos deixar de mencionar os que praticam actos ilícitos e vezes sem conta mancham o trabalho desta nobre classe de profissionais. É neste contexto que, queremos apelar a todos profissionais de saúde para que sejamos vigilantes e possamos identificar e retirar do nosso seio esses os maus profissionais. Apesar dos desafios decorrentes da escassez de recursos é preocupação e responsabilidade do governo garantir a melhoria das condições de trabalho desta classe, garantindo que não falte equipamento de proteção individual para o desempenho seguro das actividades assistenciais, bem como de outros insumos que garantam o vosso melhor desempenho dada a especificidade, delicadeza e complexidade do vosso trabalho" Apelou António Supeia
Por outro lado, António Supeia sublinhou a bravura e o espirito de entrega dos demais profissionais de saúde na prestação de cuidados às vítimas das mudanças climáticas que assolam no país e do terrorismo em Cabo Delgado.
"Esta data comemora-se num momento atípico no nosso País, onde de forma recorrente, assistimos mortes e destruição de infraestruturas sociais, resultantes dos flagelos naturais ocasionados pelos eventos extremos, neste caso os ciclones que assolam grande parte das províncias do nosso país e também ocasionados pelos ataques terroristas que afecta especialmente a nossa Província. Essas ocorrências colocam os Enfermeiros e os demais profissionais em situações difíceis para dar a assistência a população moçambicana. Apesar destes desafios continuam engajados na promoção a saúde e na prestação de cuidados a quem precisa. Neste processo testemunhamos a bravura, o espirito de entrega, abnegação e o cometimento dos enfermeiros e dos demais profissionais de saúde na prestação de cuidados às vítimas e suas famílias estando estes igualmente afectados pelo mal" Sublinhou António Supeia
Importa referir que, o sector de saúde na Província de Cabo Delgado conta com mil e trezentos e vinte e quatro enfermeiros para um universo de mil e setecentos e sessenta e cinco unidades sanitárias.
(RSF).
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